Qual é o melhor pão de queijo da UFMG?
Ranking honesto da comida favorita dos universitários (depois do RU)
Por Gabriel Martins
Minas Gerais é a capital do pão de queijo. Quando uma pessoa nasce mineira, é certo que um dia ela vai entrar em uma lanchonete para pedir um pão de queijo e um cafezinho. Para mineiros, é um absurdo quando esses dois não são vendidos em algum estabelecimento, um absurdo ainda maior quando não são as duas opções mais baratas do cardápio.
A UFMG, universidade localizada em Belo Horizonte, a capital da capital do pão de queijo, é um lugar frequentado por milhares de pessoas diariamente, num fluxo cotidiano recheado de estudo, trabalho e um pouco de diversão (às vezes). Para os universitários belorizontinos, o café se reduz apenas ao ‘café utilitário’, com o intuito apenas de manter os olhos abertos dentro da rotina que demanda pouco sono e muita correria, e o pão de queijo, se torna um sagrado pedaço nutritivo para que a barriga não ronque na próxima metade das intermináveis aulas.
Existem vários prédios presentes no campus, e para muitos, devido a variedade de preço ou qualidade da comida, vale a pena buscar a melhor opção. Pensando nisso, a equipe RU3 resolveu visitar as cantinas dos prédios do Campus Pampulha para responder uma dúvida: Qual é o melhor pão de queijo do Campus Pampulha?
O preço também é fundamental para definirmos a qualidade do produto, afinal, não há nada que a gente compre e não pense: Será que valeu a pena?
Para a avaliação, os critérios utilizados foram: Temperatura em que foi servido, sabor, crocância, tamanho e textura. As classificações foram dadas de A a C, em que A= Bom, B= Ok e C=Ruim.
As classificações são:
Engenharia 1: Foi servido bem quente, provavelmente o mais quente de todos. Preço não define qualidade do produto e nem é nossa intenção fazer dele um parâmetro, mas R$1,34 é realmente muito abaixo de todos os outros, então vale muito a pena só pelo preço. A consistência foi uma das melhores, com interior bastante cremoso e uma textura ótima.
Engenharia 2: O primeiro a ser servido frio, o que não faz muito sentido porque a estufa serve exatamente para conservar o calor. O ponto forte desse aqui é o tamanho, o maior de todos os que comemos. Porém, ele ganha só nisso mesmo, com zero crocância e bem borrachudo, ele se torna um grande desafio a ser terminado.
IGC: Definitivamente foi servido quente, e esse é provavelmente o mais longe que podemos atingir num elogio. A textura borrachuda e sua secura extrema fazem com que seja impossível comê-lo sem um copo de água do lado (ou talvez um cafezinho), o que com certeza transforma o sabor em algo ruim também. Olhando pelo lado positivo, esse é o pão de queijo com maior longevidade, cada pedaço dura uma eternidade de mastigadas para ser engolido.
Fafich: Talvez o pão de queijo mais comum dentro do Campus, daqueles que se encontra nas lanchonetes do centro da cidade. Não foi servido quente, nem frio, a temperatura ambiente acompanha um sabor ambiente, uma crocância ambiente e uma textura ambiente. Todas elas boas, mas ao mesmo tempo que não falham, também não se destacam. Um pão de queijo protocolar.
ICB: O pão de queijo com uma única falha: o seu tamanho, que definitivamente não é pequeno, mas deixa a desejar. Para além disso: o sabor de queijo fantástico soma-se a uma crocância que dá gosto de mastigar e a uma textura cremosa que acolhe qualquer mineiro. O verdadeiro problema deste é que ele acaba
FACE: Servido quente e possui um tamanho médio. Um dos mais saborosos de todo o Campus, e sendo específico até demais: possui o melhor miolo de todo o Campus. O tamanho decepciona, sendo com certeza o menor de todos. Sua textura é um pouco borrachuda, mas o ótimo sabor nos faz esquecer dessa parte.
EBA: Talvez o pão de queijo mais triste dessa matéria. Não foi servido quente, a textura dificulta a mastigação e a crocância é negativa, o que ocasiona em um sabor que fica atrás dos outros experimentados. Um dos preços mais altos de todos, péssimo custo-benefício
EFFTO: O pão de queijo engana a visão, mas a verdade vem à tona quando chega ao paladar. Esse é sem dúvidas o pão de queijo mais bonito de todos, os olhos engrandecem quando vistos dentro da estufa, porém, o sabor de farinha acaba com toda a magia. Além disso, tem uma textura muito borrachuda e a crosta não se diferencia em nada do recheio. Um pão de queijo triste.
FALE: O menor pão de queijo de todos, um pouco maior do que dois minipães de queijo, o mais difícil de avaliar devido às poucas mordidas necessárias para terminá-lo. Poucas mordidas essas que foram muito saborosas, um sabor de queijo bem forte marcante, reforçado pela temperatura alta em que foi servido. A crocância também é quase inexistente, deixando somente a textura pouco cremosa sustentar a consistência. Talvez fosse possível extrair mais ideias desse pão de queijo, mas seu tamanho corresponde a quantidade de características que ele tem.
Portanto, segue abaixo o ranking definitivo de pães de queijo do Campus Pampulha:
Redação: Gabriel Martins
Edição e revisão: Gabriel Barcelos
Melhor matéria da HISTÓRIA do jornalismo.